Postagens

Espiritismo

Imagem
Hoje é um dia especial. 18 de Abril. Um novo arco-íris, inesperado. Leominster, MA 18 é um número especial, pois é múltiplo de 3 e de 9. Meus preferidos. E hoje só faltam 9. Mas essa é outra história. 167 anos atrás, neste dia 18, nascia uma nova Luz para a humanidade: O Espiritismo. Se sou quem sou hoje, cheio de defeitos, defeitos, mais uma pitada de defeitinhos além de uns átomos de qualidades, mas me esforçando para aumentá-las, devo muito ao que o Espiritismo me deu e me dá. Tento me emprestar ao máximo para devolver ao mundo parte do conhecimento, alegria e vida que recebo dele, mas, preciso confessar - sem estresse - que sinto me dar pouco... Quem sabe possa melhorar mais com o passar do tempo, afinal, tenho a eternidade pela frente. Essa ideia de ter a eternidade pela frente, entretanto, pode ser uma faca de dois gumes. Se por um lado a gente sabe que vai poder fazer muito, sempre, muitas vezes usamos essa possibilidade como certeza e, em vez de fazer logo, deixamos pra depois.

Colega

Imagem
Essa palavra é interessante. A palavra colega também é. Todos temos, tivemos, teremos. Certamente que hoje somos quem somos por termos tido vários. Alguns se tornaram amigos. Outros, espero que poucos, inimigos ou desafetos. A maioria permanece, permaneceu e permanecerá colega ou será esquecido. Sou grato a todos. Amigos, inimigos, indiferentes, esquecidos... Cada um deles, sem exceção, como tudo que acontece em nossas vidas, deixou uma marca em mim. Mesmo que pequena e quase invisível ou uma marca gigante e inesquecível! Hoje quero homenagear e agradecer a todos os que já tive, tenho e terei. Faço isso lembrando de uma que foi colega de trabalho, tornou-se amiga e o tempo e a distância nos afastaram. Isso, entretanto, não arrefeceu minha admiração por ela. Ela permanece em Natal e eu aqui. Ela cantando e eu engenhando. Ela também é engenheira, mas não exerce. Eu só canto (mal) no karaokê. :) Impressões (1997), seu primeiro álbum. Valéria Oliveira, cujo aniversário é exatamente hoje, é

Inesperado

Imagem
Ouvi, ou li em algum lugar, que a base das piadas bem sucedidas é a subversão da lógica. A fuga do esperado e sua troca pelo inesperado. Bom, pelo menos para mim, as melhores têm esse gosto da coisa simples e instantânea, inesperada que "faz cócegas no cérebro", como dizia um humorista que não lembro quem, bem. Não sou um bom piadista. Sou um bom ouvinte de piadas, entretanto. Mesmo das piores, as sem graça, quer dizer, eu rio. E talvez seja dessas que eu mais rio. 😁 Lembro de um quadro em uma história em quadrinhos de Daniel Azulay da Turma do Lambe-Lambe - ah, como eu amava assistir seus programas ensinando a desenhar... - onde Xumbrega, o cachorro de Gilda, estava em uma corredeira num rio, morrendo de medo de morrer e pensando na dona: "- Se eu morrer a Gilda me mata!" 🤣🤣🤣 Lembro de ter rido tanto disso, mas tanto que ainda hoje, quase, ou mais de, 40 anos depois, ainda me recordo e ainda rio da mesma bobagem. Ah, as coisas simples da vida que nos fazem enxe

Gaivota

Imagem
Eu era criança, talvez uns 10, 11 anos. Recife. Férias. Lindos dias. Lembro de doce de caju. Não aqueles cremosos de colher ou aqueles duros, que se comem cortados. Os cajus eram em calda. Água. Na boca. Saliva doce e lágrima salgada. O apartamento era no primeiro andar. Depois de anos morando em casa, no térreo e tendo sido inundadas algumas vezes, se mudaram para mais perto do céu. Tia Arlete e Vozinha Áurea. Professoras de quem eu sou hoje. O doce não podia ser comido na hora que me desse na telha. Tinha a hora certa. E isso, hoje entendo, o fez ser ainda mais gostoso e desejado! Jonathan Willows Seagull - © 2024 - Mackenzie Melo  Fernão. Foi lá que li pela primeira vez. Permanece comigo. Gaivotas? Só lembro de tê-las visto ao vivo aqui onde moro agora. Lembrem-se, entretanto: minha memória é péssima! Conchas e cócoras © 2024 - Mackenzie Melo Ontem, com meu neto, as vimos juntos. Ele, muito mais interessado nas conchinhas e em joga-las na água. Eu, muito mais interessado nele! Peque

Estereograma

Imagem
Não é tão simples de ver. Quando a gente vê, a princípio, talvez não acredite. Sim, está lá. Só não vê quem não pode. A maioria pode. Se não vê é que ou não se esforça suficiente ou não quer ver.  Tudo bem. Cada um na sua e tudo zen. Até aqui, não estou falando apenas de estereogramas. A partir daqui, sim. É incrível. Fibonacci Seashell — Gary ©gwpriester Quem puder e quiser ver, depois de ver, me fale o que achou e o que achou. Mackenzie Melo 14 de Abril 2024 P.s.1: desde a coleção de livros Olho Mágico que amo os estereogramas. Alguém aqui é dessa época?

Caetano

Imagem
13. Faltam exatamente duas. Hoje é dia de cantar. Caetano. Com ela. E mesmo com muita gente, só com ela. Os 50 se aproximam e ele, com 81, se despede dos EUA com seu último show aqui, em Boston. Feliz por ter a chance de vê-lo, ao vivo, pelo menos uma vez na vida. Gosto muito de te ver, filho de Dona Canô... Grande artista. Grandes músicas. Grande personalidade.  O show foi um presente de Natal. Obrigado, Hendrick. Meu Coco "et mon Coeur" agradecem. Parabéns à minha Tia Arlene que fez 85 hoje! == Atualização em 14 de Abril Vídeo que Caetano postou no Instagram da sua passagem por Boston ontem https://www.instagram.com/reel/C5wMcvcP8cF/ == Mackenzie Melo 13 de Abril 2024 P.s.1: difícil escrever durante o show. :) P.s.2: por isso, algumas coisas que vocês leem e veem foram adicionadas ao chegar em casa. Como esse PS, por exemplo. P.s.3: esse também. 😆

Obsessão

Imagem
Se você é espírita, é muito difícil que não tenha lido essa palavra e já pensado em algum espírito que esteja ali, coladinho com um encarnado, seja perturbando, brincando ou sugando as energias dele. Sei disso pois sou espírita e a palavra é tão comum em nosso meio que sua acepção mais comum é a de uma vinculação espiritual nociva, simbiótica, entre um espírito que está desencarnado e um encarnado. Mas não é disso que vou falar. Vou ser breve. Prometo. Cada época da minha vida pareço sofrer de obsessões por coisas, por assuntos diferentes.  Obsessão por um filme, uma série, um certo tipo de comida, uma certa celebridade, podcasts, coleções diversas, e a lista não para de crescer. Quando cheguei aqui, em 2004, há quase 20 anos, uma das minhas primeiras - e que durou bastante - foi a de tirar foto de placas de carros. Quem viveu comigo naqueles dias bem sabe do que estou falando. Eu não tenho ideia de quantas fotos de placas de carro eu tirei. Acho que para quem estava comigo devia ser i